Quando cai a noite
vamos sózinhos.
Procuro na "fotografia" sensações.
Inquieto silêncio ao ritmo das águas.
Descobri que só um corpo é pouco.
sábado, maio 27, 2006
segunda-feira, maio 22, 2006
Encher a noite
No meio de uma mesa-azul agonia,
um vaso translúcido de jarros,
na alma desbotada que perdi.
Ah, poderia encher a noite de metáforas e antíteses!!!
Parece bem, pôr metáforas e antíteses na noite!
... No labirinto do que sinto,
mesmo quando não sinto.
Mas, sobretudo: como é que alguém mais que ponderado e racional, ainda consegue ser espontâneo?)
um vaso translúcido de jarros,
na alma desbotada que perdi.
Ah, poderia encher a noite de metáforas e antíteses!!!
Parece bem, pôr metáforas e antíteses na noite!
... No labirinto do que sinto,
mesmo quando não sinto.
*****
(P.S - Porque é que a autenticidade e a genuinidade assusta as pessoas? Porque há que racionalizar tudo? Porque há-de sofrer o "assustador" e o "assustado"? Mas, sobretudo: como é que alguém mais que ponderado e racional, ainda consegue ser espontâneo?)
domingo, maio 21, 2006
terça-feira, maio 16, 2006
segunda-feira, maio 15, 2006
Apontamentos
(Desculpem a intermitente descaracterização do blog. Será retomada a forma original logo que possível)
Ontem, por momentos, não tão breves que se possam esquecer, depois de muito tempo, senti-me FELIZ!
Não sei se de um deslumbramento se trata. Mesmo que assim seja, gostaria que perdurasse na memória como um momento mágico.
Mas não sei também, se a não fazer "caminho", tal terá a ver com a minha "incapacidade" para o efeito.
Parece-me que já não sei caminhar devagar.
Parece-me que se instala um estúpido sentimento contrário, de negação.
Parece-me que tenho medo de TER tanto quanto (agora me dou conta, sempre o ignorei) de, NÃO TER.
Mas ao menos ontem senti uma magia que julgava não ter sentido.
Aconteceu.
Ontem, por momentos, não tão breves que se possam esquecer, depois de muito tempo, senti-me FELIZ!
Não sei se de um deslumbramento se trata. Mesmo que assim seja, gostaria que perdurasse na memória como um momento mágico.
Mas não sei também, se a não fazer "caminho", tal terá a ver com a minha "incapacidade" para o efeito.
Parece-me que já não sei caminhar devagar.
Parece-me que se instala um estúpido sentimento contrário, de negação.
Parece-me que tenho medo de TER tanto quanto (agora me dou conta, sempre o ignorei) de, NÃO TER.
Mas ao menos ontem senti uma magia que julgava não ter sentido.
Aconteceu.
quinta-feira, maio 11, 2006
O amor é triste. Para reflexao e comentários.
Com a devida autorização, reproduzo aqui o pensamento de uma pessoa de quem gosto muito, aliás exímio músico de uma banda de blues, quiçá das melhores em Portugal, que merece reconhecimento, de seu nome Charlie&BluesCats.
Porque o faço?
Se calhar porque já nem sei se vale a pena discordar dele.
Porque gostava de vos ler sobre o assunto.
Aqui vai:
"De facto o amor parece não ser mais do que a conjunção de uma série de factores: dinheiro, posição, inseguranças várias, carácter e personalidade, blá blá blá e acima de tudo PODER.
Poder executivo no estrito âmbito do pessoal, o poder de ter poder sobre outra pessoa.
Horrivel o amor, sentimento que propicia a auto-destruição, o ódio, a fraqueza, a perda da dignidade, a submissão, a desilusão, a depressão, a credulidade, o engano, a mistificação, o suicidio, a crueldade, a manipulação, a traição, a mentira e, em geral, quase tudo o que de pior a humanidade gerou.
O que queremos enquanto humanos é que nos amem, egoisticamente e nem queremos saber se é mesmo verdade, se fôr preciso compramos o dito cujo ou alguêm.
O amor é triste. "
Porque o faço?
Se calhar porque já nem sei se vale a pena discordar dele.
Porque gostava de vos ler sobre o assunto.
Aqui vai:
"De facto o amor parece não ser mais do que a conjunção de uma série de factores: dinheiro, posição, inseguranças várias, carácter e personalidade, blá blá blá e acima de tudo PODER.
Poder executivo no estrito âmbito do pessoal, o poder de ter poder sobre outra pessoa.
Horrivel o amor, sentimento que propicia a auto-destruição, o ódio, a fraqueza, a perda da dignidade, a submissão, a desilusão, a depressão, a credulidade, o engano, a mistificação, o suicidio, a crueldade, a manipulação, a traição, a mentira e, em geral, quase tudo o que de pior a humanidade gerou.
O que queremos enquanto humanos é que nos amem, egoisticamente e nem queremos saber se é mesmo verdade, se fôr preciso compramos o dito cujo ou alguêm.
O amor é triste. "
Por Carlos Pereira
quarta-feira, maio 10, 2006
Sou da Rua
Eu sou da Rua.
Daquela gente desprotegida que o Céu não vê.
Com a esperança ausente.
Cruel Destino!
E, eis suprema contradição:
- esta vida é fácil! -
Não sei porquê!
Daquela gente desprotegida que o Céu não vê.
Com a esperança ausente.
Cruel Destino!
E, eis suprema contradição:
- esta vida é fácil! -
Não sei porquê!
terça-feira, maio 02, 2006
A Rua
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