Eu queria inventar o tempo. Um tempo diferente. Mas permaneço impotente.
O que é o tempo?
Contaram-me que ela morreu no espanto de existir vazio.
(Este blog, hoje, 11 de Setembro de 2006 (em rigor, deverei dizer ontem), faz um ano. Outros, superiormente marcantes acontecimentos, se assinalam neste dia. A vida parece um lascivo Carnaval. A Revolta? Inútil, inútil...)
O que há em mim é sobretudo cansaço não disto, nem daquilo, Cansaço. Assim mesmo. Ele mesmo. Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis As paixões violentas por coisa nenhuma Os amores por, o suposto, em alguém Tudo isso Isso e o que fazia neles eternamente Tudo faz um cansaço Este cansaço.....