É no interior do sonho que olho (para)
o tempo (que já não respira) atravessado pelo riso
esfarrapam-se os espaços (de contacto) onde me apoio
equilíbrio frágil num trapézio de sombras
esboçam-se sorrisos (escondidos)
ao que realmente existe, acrescento olhares (de espanto)
paisagens por desenhar (para dias de ausência)
assim invento maneiras simples de te escrever
como se saíssem da minha voz as palavras onde
o silencio é adorno.
quarta-feira, outubro 05, 2005
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5 comentários:
Admiro quando alguém se "atreve" a fazer poesia com rimas brancas.
Está excelente!
Bom F-d-s!!!
Um belo poema...uma escrita cuidada, inteligente :)) Beijinhos
De poesia percebo pouco. Mas este poema parece-me conseguido
Nicopa
"...as palavras onde
o silencio é adorno."
Excelente!
1 bj
bfs
Pedro
...pronto, vou ser muito, mas mesmo muito pouco original...está lindo. Não sei que te diga mais! Boa semana de trabalho, ó poetisa!
beijinho!
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