As nuvens corrompem a escassa claridade do dia em que caminho,
um bosque me espera, onde todo o movimento se vitrificou no espanto íntimo de existir, abolidas já todas as distâncias.
domingo, dezembro 11, 2005
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5 comentários:
Como sempre, lindo!
Consegues em poucas palavras descrever um movimento aparentemente tão complexo e, ao fim... simples.
Eu não diria mais que: "Porra, não me consigo mexer" :-)))
Beijinhos!!!
O melhor local pra descansar da caminhada no bosque, é mesmo uma boa lareira com conversa e amigos à mistura! ;o)
bjs
...vai-se a inspiração, mas ficam as saudades de quem se gosta de ler!
Um beijinho grande.
Tão lindo, o que escreves...tudo!
A mestria das palavras :) Um beijo enorme
Já alguma vez imaginaste se as nuvens nunca se dissipassem do firmamento? Certamente viveríamos num Inverno permanente, não é verdade? Tal é inconcebível, já que a vida seria totalmente impossível de existir. A vida tal como as estações do tempo são feitas de ciclos. O Inverno dá lugar ao Inverno, e por conseguinte o mesmo abrirá novamente espaço para o primeiro. Temos de ter a esperança, quando vivemos os nossos Invernos de que o Verão logo cedo, chegará para nos aquecer com o Sol sorridente e radioso do Verão. Paciência, é apanágio dos sábios e saber esperar, uma virtude. O bosque é detentor do silêncio e da calmaria necessárias para encontrarmos o nosso Sol. Muitas felicidades para ti Mar, e um desejo sincero e motivante assim espero, de um feliz natal e próspero ano novo.
[Dominio dos Anjos]
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