O que é belo em ti
mais que o que é,
é o que crias
e nessa esperança
sem razão
uma criança
eterna e louca
que guarda intacta
de mim
a Ilusão
Para ti, artista de segredos,
os desejos de que alguem sempre e justamente
te saiba merecer
nesse mais um ano de presente-futuro
onde o presente é já passado
e o futuro nasce da emoção que o presente nao chega para conter
- e só por isso, creio eu, deus vai ainda perdoando este nosso mundo.
(Estas palavras foram-me dirigidas pelo meu amigo Manuel Tomás. Mas confesso-vos que não encontraria outras melhores para expressar a todos o meu desejo de UM EXCELENTE ANO DE 2006!!! Por isso as quero partilhar convosco)
quinta-feira, dezembro 29, 2005
sexta-feira, dezembro 23, 2005
quinta-feira, dezembro 22, 2005
Terapêutica de Natal
:)))
Indicação terapêutica: "Beber antes e depois das refeições".
In my name, in name of love: MERRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY CRHISTAMAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAASSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Indicação terapêutica: "Beber antes e depois das refeições".
In my name, in name of love: MERRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYY CRHISTAMAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAASSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
domingo, dezembro 18, 2005
CONTIGO
Para atravessar contigo o deserto do mundo
Para enfrentarmos juntos o terror da morte
Para ver a verdade para perder o medo
Ao lado dos teus passos caminhei
Por ti deixei meu reino meu segredo
Minha rápida noite meu silêncio
Minha pérola redonda e seu oriente
Meu espelho minha vida minha imagem
E abandonei os jardins do paraíso
Cá fora à luz sem véu do dia duro
Sem os espelhos vi que estava nu
E ao descampado se chamava tempo
Por isso com teus gestos me vestiste
E aprendi a viver em pleno vento
sexta-feira, dezembro 16, 2005
Hoje
Hoje está frio.
O sol cinzento de prata transformou-se em lua muito brilhante.
Paisagem, ou estranha canção dos contrários?
O sol cinzento de prata transformou-se em lua muito brilhante.
Paisagem, ou estranha canção dos contrários?
quarta-feira, dezembro 14, 2005
Não sei como dizer...
... e penso que vou dizer algo cheio de razão,
mas quando a sombra cai da curva sôfrega
dos meus lábios, sinto que me faltam
um girassol, uma pedra, uma ave -qualquer coisa extraordinária!
mas quando a sombra cai da curva sôfrega
dos meus lábios, sinto que me faltam
um girassol, uma pedra, uma ave -qualquer coisa extraordinária!
domingo, dezembro 11, 2005
Essência do dia
As nuvens corrompem a escassa claridade do dia em que caminho,
um bosque me espera, onde todo o movimento se vitrificou no espanto íntimo de existir, abolidas já todas as distâncias.
um bosque me espera, onde todo o movimento se vitrificou no espanto íntimo de existir, abolidas já todas as distâncias.
quarta-feira, dezembro 07, 2005
Encomendei um arco-íris
Sabes...
Falei hoje com o vento.
Pedi-lhe que me trouxesse um arco-íris,
De cada gota de chuva que caiu.
Que embrulhasse cada cor,
De cada viagem feita pelo mundo,
E que, com muito cuidado,
Depositasse em mim tal colorido.
Disse-lhe que não arrastasse histórias.
Não quero, nem castelos, nem dragões,
Nem reinos de nuvens de algodão.
Não tenho sono, nem quero adormecer
Cansei-me...
De finais felizes, da magia do luar,
Da noite que dá luz ao dia,
E de todas as formas de encantar.
Só quero que voem arco-íris,
Sentir em mim o seu pintar.
Que escorram dos meus céus,
Que embarquem no meu corpo,
E que me façam navegar.
Quero ouvir o que canta cada cor,
E mergulhar em doce melodia.
Quero sonhar...
Sonhar que lhe roubei cada pedaço
E que com ele colori a minha vida.
Nada mais que cor, apenas cor...
Pintar a minha história de encantar,
Onde a verdade não é, mais sonhada que sentida.
As duas mãos encostadas à janela,
A minha face voltada lá para o alto.
À espera de ver suave brisa,
Com um saco de luz escorrendo cor.
Lá dentro...tu e os arco-íris que pedi...
domingo, dezembro 04, 2005
Palavras de hoje
Hoje as palavras não chegam. Parecem amordaçadas no meu peito.
Hoje apetecia-me dizer tanta coisa, explicar tanta coisa que ficou por explicar...As palavras que ficaram penduradas no tecto do tempo...
Hoje apetecia-me pedir desculpas pelos (eventuais) erros dados, pelas mágoas que plantei em ti, os quais ficaram em mim, por pura impossibilidade fática e material, não poder reconhecê-los.
Mas hoje gostava de receber agradecimentos pelos sorrisos que provoquei nos lábios mais cerrados.
Hoje apeteciam-me os abraços que plantei, apeteciam-me os beijos que semeei.
Mas hoje, hoje não me saem as palavras. E cala-se a alma. Pouco a pouco. Devagarinho. Pé ante pé vai-se embora...
Quase sem fazer barulho vai-se calando a alma...
1 beijo azul ( mesmo hoje continuam a ser azuis os beijos…)
Hoje apetecia-me dizer tanta coisa, explicar tanta coisa que ficou por explicar...As palavras que ficaram penduradas no tecto do tempo...
Hoje apetecia-me pedir desculpas pelos (eventuais) erros dados, pelas mágoas que plantei em ti, os quais ficaram em mim, por pura impossibilidade fática e material, não poder reconhecê-los.
Mas hoje gostava de receber agradecimentos pelos sorrisos que provoquei nos lábios mais cerrados.
Hoje apeteciam-me os abraços que plantei, apeteciam-me os beijos que semeei.
Mas hoje, hoje não me saem as palavras. E cala-se a alma. Pouco a pouco. Devagarinho. Pé ante pé vai-se embora...
Quase sem fazer barulho vai-se calando a alma...
1 beijo azul ( mesmo hoje continuam a ser azuis os beijos…)
quinta-feira, dezembro 01, 2005
Fingir que está tudo bem
(...) fingir que está tudo bem: o corpo rasgado e vestido
com roupa passada a ferro, rastos de chamas dentro
do corpo, gritos desesperados sob as conversas: fingir
que está tudo bem: olhas-me e só tu sabes: na rua onde
os nossos olhares se encontram é noite: as pessoas
não imaginam: são tão ridículas as pessoas, tão
desprezíveis: as pessoas falam e não imaginam: nós
olhamo-nos: fingir que está tudo bem: o sangue a ferver
sob a pele igual aos dias antes de tudo, tempestades de
medo nos lábios a sorrir: será que vou morrer?, pergunto
dentro de mim: será que vou morrer?, olhas-me e só tu sabes:
ferros em brasa, fogo, silêncio e chuva que não se pode dizer:
amor e morte: fingir que está tudo bem: ter de sorrir: um
oceano que nos queima, um incêndio que nos afoga.(...)
in "a criança em ruinas"
José Luis Peixoto
segunda-feira, novembro 28, 2005
Dias cinzentos
Os dias cinzentos. Eles vêm, eles insinuam-se com o tempo. Deixas de vislumbrar os matizes que desaparecem como ténues, cintilantes flocos na memória. Ficar sentado e pensar de repente. Que está mais cinzento, que queres libertar-te, mas continuas sentado, em completo silêncio, imaginas-te dentro do cinzento porque há nele uma leveza, porque ele é algo de fortuito que se ajusta bem aos dias, e quando queres sair dele, estás deitado indefeso no meio do caminho, como um animalzinho, destrutível, mesmo com o mais ligeiro toque.
Mas o vento traz um perfume colorido em forma de fotografia pensada, aí ganhamos asas e sorrisos, levantamos voo e vamos…
Vamos beijar as estrelas …
sexta-feira, novembro 25, 2005
Pra que...
Eu peço ao céu
Para que nasças no mês anterior
muito antes de chegares
que amanheças já aberta e recortada
No tempo anterior à tua vinda
Para que amanheças
Ó rosa anterior
Para que venhas
Mesmo antes de seres compreendida
Antes da terra te poder gerar
O rosa já florida em meus olhos!!!!!!!!
Para que nasças no mês anterior
muito antes de chegares
que amanheças já aberta e recortada
No tempo anterior à tua vinda
Para que amanheças
Ó rosa anterior
Para que venhas
Mesmo antes de seres compreendida
Antes da terra te poder gerar
O rosa já florida em meus olhos!!!!!!!!
terça-feira, novembro 22, 2005
À noite
À noite o sonho estende as suas redes de evasão
e eu sou o cavaleiro da madrugada
que rasga ruas e estradas e leva o sol de novo a casa.
Acordo para a escuridão e abraço o tempo
como o velho benfeitor da ilusão - enfrento o clarão
impiedoso como se florisse um cardo à beira de um abismo.
Por isso entranço a esperança e firo a cidade
com a teimosia do meu olhar - entre gabinetes climatizados
e olhos que são punhais cravando o não - insisto
tenho esta força de pensar, estas mãos para ocupar…
quinta-feira, novembro 17, 2005
VIVER
Viver
Sempre no limite da Felicidade e da Oportunidade. Arriscar sem pensar na palavra
Perder
É uma palavra que não uso. Nunca digo " Eu não gosto de Perder!". Afirmo " Eu Adoro
Ganhar!"
O suficiente para ser feliz é a minha meta. Eu não quero dinheiro a mais. Pois sei que quem tem muito, não liga a mais nada. Quem muito tem mais
Quer
Mal ou Bem! Malmequer. Bem me quer. Uma das flores mais bonitas que existe. Uma das plantas mais admiradas por todos. Uma raridade dentro de alguns anos devido às
Inseguranças
De cada um, são como uma camisola interior "herdada" do pai. Aquela camisola que nunca mostramos em público. A camisola que só quem nos conhece bem e com quem temos uma grande confiança
Partilhamos.
Sorrisos, Lágrimas, Gritos, Abraços... infindáveis momentos de dor e prazer. Posso
Repetir?
O quê? O que já alguém Fez!? Porque não! Não será possível mesmo sem sabermos, estarmos constantemente a imitar alguém que está a milhares de quilómetros de distância ou mesmo ao nosso lado, a fazer exactamente o
mesmo que
Nós?!
Não existe! Existe apenas eu e tu!
Acredita!
As pessoas nas tabernas parecem sempre mais velhas do que realmente são. Entram tristes e saem a rir, mas a cair. Mesmo quando caem no dia a seguir voltam. Não
Compreendo
A solidão que é escrever. É um acto demasiado isolado para poder ser apenas compartilhado na leitura. As pessoas deviam ter a hipótese de ver um balãozinho a sair da cabeça de quem escreve, com as ideias que as
pessoas que estão a ter enquanto escrevem. Era mais
Justo
Ser Justo. A maior virtude que eu conheço. Adorava ter tempo para ser justo para todos aqueles que conheço e que
Merecem
Aplausos para todos aqueles que sobrevivem, neste mundo de regras, rotinas, frases feitas e
teorias.
Eu tenho duas teorias: A Coca-Cola e a Pepsi eram da mesma empresa, que as dividiu para "criar" uma forte guerra concorrencial entre elas de modo a que as Colas fossem consumidas por todas as pessoas. A outra teoria é que a pessoa a seguir vai escrever sobre
Sexo
Adoro Sexo. Não há nada melhor do que sentir dois corpos unidos num longo abraço de
Prazer...
Sempre no limite da Felicidade e da Oportunidade. Arriscar sem pensar na palavra
Perder
É uma palavra que não uso. Nunca digo " Eu não gosto de Perder!". Afirmo " Eu Adoro
Ganhar!"
O suficiente para ser feliz é a minha meta. Eu não quero dinheiro a mais. Pois sei que quem tem muito, não liga a mais nada. Quem muito tem mais
Quer
Mal ou Bem! Malmequer. Bem me quer. Uma das flores mais bonitas que existe. Uma das plantas mais admiradas por todos. Uma raridade dentro de alguns anos devido às
Inseguranças
De cada um, são como uma camisola interior "herdada" do pai. Aquela camisola que nunca mostramos em público. A camisola que só quem nos conhece bem e com quem temos uma grande confiança
Partilhamos.
Sorrisos, Lágrimas, Gritos, Abraços... infindáveis momentos de dor e prazer. Posso
Repetir?
O quê? O que já alguém Fez!? Porque não! Não será possível mesmo sem sabermos, estarmos constantemente a imitar alguém que está a milhares de quilómetros de distância ou mesmo ao nosso lado, a fazer exactamente o
mesmo que
Nós?!
Não existe! Existe apenas eu e tu!
Acredita!
As pessoas nas tabernas parecem sempre mais velhas do que realmente são. Entram tristes e saem a rir, mas a cair. Mesmo quando caem no dia a seguir voltam. Não
Compreendo
A solidão que é escrever. É um acto demasiado isolado para poder ser apenas compartilhado na leitura. As pessoas deviam ter a hipótese de ver um balãozinho a sair da cabeça de quem escreve, com as ideias que as
pessoas que estão a ter enquanto escrevem. Era mais
Justo
Ser Justo. A maior virtude que eu conheço. Adorava ter tempo para ser justo para todos aqueles que conheço e que
Merecem
Aplausos para todos aqueles que sobrevivem, neste mundo de regras, rotinas, frases feitas e
teorias.
Eu tenho duas teorias: A Coca-Cola e a Pepsi eram da mesma empresa, que as dividiu para "criar" uma forte guerra concorrencial entre elas de modo a que as Colas fossem consumidas por todas as pessoas. A outra teoria é que a pessoa a seguir vai escrever sobre
Sexo
Adoro Sexo. Não há nada melhor do que sentir dois corpos unidos num longo abraço de
Prazer...
domingo, novembro 13, 2005
É urgente uma carta de sorrir!
Este fim de semana vou ver se encontro por aí o mapa do tesouro,
a esfinge e as respostas,
a casinha de chocolate,
a maçã e o fuso atado à roca,
o gato com ou sem botas,
o polegarzinho a dançar com a branca de neve de loiras tranças,
os três leitões e o capuchinho a avisar os Quixotes pendurados em moinhos.
Ai que desejos eu tenho do rouxinol do imperador!
Cantos, hinos, canções, árias, trovas, melodias.
Carta de sorrir é urgente.
quarta-feira, novembro 09, 2005
estranha forma de liberdade
Acaricio levemente a folha com o bico da caneta, que desenha quadrados entrelaçados com círculos e outros símbolos dos quais desconheço o nome. No entanto, conheço-os bem. Sempre que espero a chegada das palavras e deixo a caneta rodopiar à sua vontade pela folha, eles surgem, prestam-me a sua visita.
A folha, antes imaculada, vai-se preenchendo com formas estranhas, abstractas. As letras tardam em chegar, perderam o hábito. Os tempos longe da caneta quebraram o ritmo. As palavras acharam graça à liberdade e agora não se deixam prender ao papel.
sexta-feira, novembro 04, 2005
O que será?
Os postigos estão fechados?
Terei eu aceite tudo?
Tudo dado?
... Não restará ainda uma palavra?
... Lábios frios. O silêncio quebrado.
Noite e dia a terra estremece.
Espera-se uma voz, uma boa palavra...
Oh! O latejar das fontes ao longo do pescoço até ao coração!
Chovem lamentos e suspiros
as luzes estão mortiças
e o fogo não tem calor
Será o fim dos tempos
ou o princípio das dificuldades?
terça-feira, novembro 01, 2005
domingo, outubro 30, 2005
Aforismo sobre a necessidade absoluta de aprender a nadar
quinta-feira, outubro 27, 2005
Fazer a diferença
Fotografia belíssima de um excelente grafismo a representar a "confusão"!
Pois é, hoje não me apetece escrever nada de pseudo-literário.
É que, perante a magnitude da confusão reinante, sinto necessidade de expressar este pensamento:
Fazer a diferença é saber priorizar. Ser profundo no que é urgente e delegar o restante.
sábado, outubro 22, 2005
... Quase
... Talvez tivesse encontrado o substituto eficaz para bichos e mares imóveis à sua espera.
Enquanto eu olhava, pusera-se a brilhar
a similitude das nossas mais profundas paisagens.
Marcas de ruínas, ausências dolorosas,
boiavam numa linfa imensa. Vinham assinaladas pelas fímbrias acesas da memória.
Adeus, como se diria? ...
quinta-feira, outubro 13, 2005
Fechar o ciclo
Fartei-me de me ver através dos olhos dos outros.
Cansei-me de me rever no olhar alheio nunca descoberto.
Fechei o ciclo e abri o calendário do tempo perdido.
Conheci coisas de mim que o passado não havia registado, tornando-me alheio da responsabilidade por actos esquecidos
ou por sentimentos nunca divulgados.
Ando, agora, a decorar papéis de actor secundário, velho de idade temporal, mas adolescente na sabedoria do saber-fazer.
Tanto tempo que perdi a procurar-me dentro dos olhos dos outros.
Tanta inutilidade em me rever no olhar dos perdidos de vista.
Ainda é tempo de agarrar o tempo, de o desenhar, de o traduzir e de
viver satisfeito com a consciência,
única peça de teatro de vida que nunca perdi.
terça-feira, outubro 11, 2005
Delírio de ausência. Ao meu amor
Vem ter comigo!
Vem ter comigo como se eu fosse o último homem na Terra!
Olha para mim com Amor!
Olha para mim com Luxúria!
Olha para mim com Carinho!
Une a tua Alma à minha!
Toca no meu corpo como se ele fosse feito de água!
Ele moldar-se-á às tuas mãos!
Faz de mim uma continuação de ti!
Cheira-me como se de um campo de flores silvestres se tratasse!
Beija-o com todo o carinho do mundo como se fosse a coisa mais linda e mais bela que alguma vez já viras!
Beija-me as pernas, passa-lhe as mãos!
Beija-me cada centímetro do corpo como se do de uma Deus se tratasse!
Beija-me nos lábios, come-me os lábios!
Agora deita-te para trás que eu faço o mesmo!
É tão bom, sentir-te assim!
Dá-me as mãos, agarra-me pelos pulsos!
Puxa-me para ti!
Tu olhas-me de baixo para cima, agarras-me nas nádegas e afundas me em ti!
Freneticamente balançamos, endoidamos com o suor a descer pelos nossos corpos, gritamos palavras que nunca diríamos normalmente…
E é assim como dois animais tresloucados de cio que nos saciamos, para de seguida, cairmos para o lado e adormecermos, agarrados um ao outro, como se não houvesse amanhã!
Vem ter comigo como se eu fosse o último homem na Terra!
Olha para mim com Amor!
Olha para mim com Luxúria!
Olha para mim com Carinho!
Une a tua Alma à minha!
Toca no meu corpo como se ele fosse feito de água!
Ele moldar-se-á às tuas mãos!
Faz de mim uma continuação de ti!
Cheira-me como se de um campo de flores silvestres se tratasse!
Beija-o com todo o carinho do mundo como se fosse a coisa mais linda e mais bela que alguma vez já viras!
Beija-me as pernas, passa-lhe as mãos!
Beija-me cada centímetro do corpo como se do de uma Deus se tratasse!
Beija-me nos lábios, come-me os lábios!
Agora deita-te para trás que eu faço o mesmo!
É tão bom, sentir-te assim!
Dá-me as mãos, agarra-me pelos pulsos!
Puxa-me para ti!
Tu olhas-me de baixo para cima, agarras-me nas nádegas e afundas me em ti!
Freneticamente balançamos, endoidamos com o suor a descer pelos nossos corpos, gritamos palavras que nunca diríamos normalmente…
E é assim como dois animais tresloucados de cio que nos saciamos, para de seguida, cairmos para o lado e adormecermos, agarrados um ao outro, como se não houvesse amanhã!
quarta-feira, outubro 05, 2005
risos, sorrisos, olhares e silêncios...
É no interior do sonho que olho (para)
o tempo (que já não respira) atravessado pelo riso
esfarrapam-se os espaços (de contacto) onde me apoio
equilíbrio frágil num trapézio de sombras
esboçam-se sorrisos (escondidos)
ao que realmente existe, acrescento olhares (de espanto)
paisagens por desenhar (para dias de ausência)
assim invento maneiras simples de te escrever
como se saíssem da minha voz as palavras onde
o silencio é adorno.
o tempo (que já não respira) atravessado pelo riso
esfarrapam-se os espaços (de contacto) onde me apoio
equilíbrio frágil num trapézio de sombras
esboçam-se sorrisos (escondidos)
ao que realmente existe, acrescento olhares (de espanto)
paisagens por desenhar (para dias de ausência)
assim invento maneiras simples de te escrever
como se saíssem da minha voz as palavras onde
o silencio é adorno.
segunda-feira, outubro 03, 2005
Fulgor das palavras
quinta-feira, setembro 29, 2005
Ainda a arte
segunda-feira, setembro 26, 2005
sábado, setembro 24, 2005
Um dia de descanso
As crianças libertam a almofada
espreguiçam-se e,
rosadas de sono
dão as faces a beijos e os braços a abraçar.
espreguiçam-se e,
rosadas de sono
dão as faces a beijos e os braços a abraçar.
quinta-feira, setembro 22, 2005
Menina morena
quarta-feira, setembro 21, 2005
Alma minha
Alma minha queme traiu com falsos valores
E assim me condena ao silêncio dos desprezados
Por tantos encantos confusos e não desejados
Nesta caminhada lenta dos eternos sonhadores
Dias Simões in Poemas para o Imaginário
E assim me condena ao silêncio dos desprezados
Por tantos encantos confusos e não desejados
Nesta caminhada lenta dos eternos sonhadores
Dias Simões in Poemas para o Imaginário
segunda-feira, setembro 19, 2005
Há quem procure...
Há quem julgue que já não há tempo para reflectir
nas noites sem veias
e caminhe de encontro a um muro negro
há quem tenha perdido a sensação do intacto
e procure ainda uma lâmpada mas as lâmpadas extinguiram-se
há quem se decida a não esperar a não ouvir, a não chamar
António Ramos Rosa, in "Gravitações"
nas noites sem veias
e caminhe de encontro a um muro negro
há quem tenha perdido a sensação do intacto
e procure ainda uma lâmpada mas as lâmpadas extinguiram-se
há quem se decida a não esperar a não ouvir, a não chamar
António Ramos Rosa, in "Gravitações"
sábado, setembro 17, 2005
"prefiro que não, amada"
(...) "Nem a festa de amor de que não tivemos, nem teus soluços perto da janela (...)"
sexta-feira, setembro 16, 2005
quinta-feira, setembro 15, 2005
Porque sim!
Hoje, o direito e, quase todas as áreas do conhecimento, estão atravessadas, pela "sociologia". Assim, não se fala em casamento, mas em conjugalidade, por ex.
... E, tudo fica redutível às "relações", aos "afectos" à "comunicação", pela positiva ou pela negativa. Parece que deixou de haver certezas no que quer que seja. Ao menos a matemática (e a música) mantém-se inalterável?
... E, tudo fica redutível às "relações", aos "afectos" à "comunicação", pela positiva ou pela negativa. Parece que deixou de haver certezas no que quer que seja. Ao menos a matemática (e a música) mantém-se inalterável?
quarta-feira, setembro 14, 2005
O juíz deputado
É absolutamente inacreditável o grau de politização a que está a chegar este pequeno país! ... Vejamos: O Tribunal de Contas, como o nome indica e as palavras são para respeitar quanto à etimologia, é um Tribunal! ... Ou era? Ou afinal nunca foi? ... valha-nos Deus, ao que chegámos. Então agora o Presidente da coisa, que nunca foi Juíz, não é que é deputado e vice-presidente da bancada socialista no parlamento?????...
... Não, não pode ser um Tribunal. Deve ser uma Direcção-Geral de Contas do Ministério das Finanças...
... Não, não pode ser um Tribunal. Deve ser uma Direcção-Geral de Contas do Ministério das Finanças...
Insónias
Porque raio não hei-de adormecer tranquilamente? porque na vigília antes do sono própriamente dito, hei-de ser assaltada pelo tumulto do dia que passou e os fantasmas do dia vindouro?... E porque lidamos todos os santos dias com gente que não alcança para além do seu próprio umbigo?
... Alguém conhece um antídoto?
... Alguém conhece um antídoto?
segunda-feira, setembro 12, 2005
ao fim da tarde
Mais uma segunda-feira, quase em fim de dia de trabalho. Não sei se o frenesim ou a responsabilidade, fazem com que me alheie de tudo!!!... mas depois lá vem a melancolia...
Já é segunda-feira
... Que coisa! Já é segunda-feira! Avizinha-se mais uma semana de correrias, encontros e desencontros, trabalho e mais trabalho... conferências sobre "dovirans gigantes!.... Buááá... Boa semana!
domingo, setembro 11, 2005
O que será isto?
Prova de amor» custa a homem burla de 250 mil euros
#dir2 {margin-left:10px; border-bottom:1px solid #CCC}
2005/08/12 17:33
"Homem entregou 250 mil euros a uma «paixão virtual» que nunca chegou a conhecer pessoalmente
Um homem de Vinhais perdeu 250 mil euros por causa de uma «paixão virtual» que, no entanto, viria a revelar-se uma burla engendrada por um casal que, como «prova de amor», conseguiu extorquir dinheiro em várias zonas do país.
Segundo divulgou hoje fonte da GNR, os dois burlões, naturais da zona de Lisboa, atraíam as vítimas, ele mulheres e ela homens, em "chats" de conversação da Internet, passando depois a conversas telefónicas.
Antes do primeiro encontro, pediam uma "prova de amor", que consistia no depósito de uma quantia em dinheiro numa conta pessoal, até ao primeiro encontro.
A sedutora de 23 anos, conseguiu a mais avultada «prova de amor» de um indivíduo de Vinhais, no distrito de Bragança.
O homem, com cerca de 40 anos, entregou 250 mil euros a uma "voz" que nunca chegou a conhecer pessoalmente, já que no dia marcado para o encontro a mulher não apareceu.
Nem, claro, o dinheiro. Este caso ocorreu há cerca de um ano e desencadeou uma investigação por parte das autoridades que apanharam esta semana os dois burlões, ela em Guimarães e ele em Lisboa. - Portugal Diário" - "Acredite se quiser". Alguém quer comentar?
#dir2 {margin-left:10px; border-bottom:1px solid #CCC}
2005/08/12 17:33
"Homem entregou 250 mil euros a uma «paixão virtual» que nunca chegou a conhecer pessoalmente
Um homem de Vinhais perdeu 250 mil euros por causa de uma «paixão virtual» que, no entanto, viria a revelar-se uma burla engendrada por um casal que, como «prova de amor», conseguiu extorquir dinheiro em várias zonas do país.
Segundo divulgou hoje fonte da GNR, os dois burlões, naturais da zona de Lisboa, atraíam as vítimas, ele mulheres e ela homens, em "chats" de conversação da Internet, passando depois a conversas telefónicas.
Antes do primeiro encontro, pediam uma "prova de amor", que consistia no depósito de uma quantia em dinheiro numa conta pessoal, até ao primeiro encontro.
A sedutora de 23 anos, conseguiu a mais avultada «prova de amor» de um indivíduo de Vinhais, no distrito de Bragança.
O homem, com cerca de 40 anos, entregou 250 mil euros a uma "voz" que nunca chegou a conhecer pessoalmente, já que no dia marcado para o encontro a mulher não apareceu.
Nem, claro, o dinheiro. Este caso ocorreu há cerca de um ano e desencadeou uma investigação por parte das autoridades que apanharam esta semana os dois burlões, ela em Guimarães e ele em Lisboa. - Portugal Diário" - "Acredite se quiser". Alguém quer comentar?
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