segunda-feira, junho 05, 2006

zumbidos

Não quero zumbidos
ancorados em vestes de chamamentos.
Vestuto Senhor:
Quero as vestes dos seus dias!
Quero adorná-las de insígnias!
Quero acordar em Festa!
Trazeis-me a lanterna?

Há duas tragédias na vida: uma a de não satisfazermos os nossos desejos, a outra a de os satisfazermos

Oscar Fingall O'Flahertie Wills Wilde

10 comentários:

segurademim disse...

... as festas sabem melhor na penumbra...

Francis disse...

Acordar em festa. Ai, está algo que me esquecera de fazer.
A lanterna? Então e a tua luz?

Um beijo. O tal!!!

BR disse...

Oscar Wild era um senhor esperto...

No entanto a satisfação dos nossos desejos só é trágica se não tivermos mais desejos para satisfazer... ou se os desejos em carteira forem tão trágicos que o zumbido fique permanentemente ancorado na veste de um chamamento que afinal não era nossa intenção fazer.

Caro naoseiquenome usar, acordemos em festa todos os dias, ainda que na penumbra, ainda que os outros insígnias nossas não queiram e ainda que a lanterna não tenha pilhas.

E sejamos, no mínimo, tragicocómicos, nos desejos e nos afazeres!!!

Abraço,
BR

mixtu disse...

concordo com essas tragédias...
besitos

naoseiquenome usar disse...

...
:)
BR:
Nunca tive cotação na bolsa.
Mas dentro do género, seria "cara2.
Bejos e abraços, abraços e beijos para todos.

Francis: vá lá rememomizar, de cereza que um dia qualquer já acordaste em festa :)

Francis disse...

M, Não sei se acordei em festa, mas já acordei numa festa depois de uma festa! :-)

Anónimo disse...

Guardei nas mãos o beijo selado,
Marcando o respeito, escondendo
O desejo do beijo molhado, que teus lábios
Furtivos quiseram, em vão me dar.
Levei às mãos a boca, como se pudesse
Encontrar tua boca, ainda quente, num
Encontro frenético de nossas línguas.
Suspirei várias vezes, e senti o vento lânguido,
Este sim, descompromissado, a beijar-me sem pressa.

Anónimo disse...

Guardei nas mãos o beijo selado,
Marcando o respeito, escondendo
O desejo do beijo molhado, que teus lábios
Furtivos quiseram, em vão me dar.
Levei às mãos a boca, como se pudesse
Encontrar tua boca, ainda quente, num
Encontro frenético de nossas línguas.
Suspirei várias vezes, e senti o vento lânguido,
Este sim, descompromissado, a beijar-me sem pressa.

Português desiludido disse...

Há quanto tempo! Tudo bem??
É preciso fazer da vida uma festa!!!
bj
Pedro

naoseiquenome usar disse...

Pedro?!
Tem toda a razão!
POr mais difícil que seja!
Obrigada por passar or aqui.
È preciso viver sempre com esperança e com alma!
um grande abraço!