terça-feira, outubro 31, 2006


(fotografia de Filipa Mateus)






Nada nos pertence

Nem as nossas mãos nos pertencem
Ou apenas as nossas mãos nos pertencem


Onde estão as minhas mãos?

domingo, outubro 29, 2006

Atitudes




(outra obra da herdeira)
Político o meu poema
que me ouve distante
afaga a lembrança e o peito
mas eu quero olhos brilhantes como diamante lapidado
a brilhar
junto a atititudes que sejam confiantes e confiáveis


Quero jorrar-te
a virtude
de apenas SER
só SER
E de poder cair no político
Vivência, ilusão, esquecimento e franqueza

quinta-feira, outubro 26, 2006

A controvérsia da concepção e da vida








"Se um óvulo fecundado não é por si só um ser humano, ele não poderia tornar-se um, pois nada é acrescentado a ele."

Jérome Lejeune

segunda-feira, outubro 23, 2006

Meu canto


Pintura de Dominguez ALVAREZ (1906-1942)



Ouvir silencioso o som cortante



E não dizer nada a ninguém, nem à vaidade
de traduzir cheio de saudades e ternura
alguma lembrança cheia de prazer



E lançar-se de cheio no vazio do vácuo

domingo, outubro 15, 2006

POESIA












Notas soltas
sons
gritos
angústia
gotas
tristeza
saudade
alegria
desejo
tempo
espaço
amor
objectivo
anseio

escritos em lamento
liberdade de pensamento

sábado, outubro 07, 2006

Apoderei-me de mim


Subiste às alturas



segui-te com os olhos


e subtil



fiquei aqui em baixo

segunda-feira, outubro 02, 2006










(mais uma obra da herdeira)


SEMPRE É ASSIM
QUE TE VEJO
POR AQUI
MORDENDO
INAPELÁVEL
A TORRADA
DA TARDE
O LAMBIMENTO
DOS DEDOS
DOS DIAS
NAS TERNURAS
TENRAS
QUE ATIRAS