segunda-feira, fevereiro 12, 2007

What Kind a World do you want? Até um dia, noutro sítio qualquer, ou ... não


ESTE BLOG ACABA AQUI.
JÁ NÃO TENHO PACHORRA PARA TENTAR SALVAR O MUNDO
.


MATAI-VOS UNS AOS OUTROS!

What Kind a World do you want?


O dia seguinte à escolha dos portugueses

12.02.2007, José Manuel Fernandes

"Os eleitores deram, desta vez, uma maioria confortável ao “sim”. O que significa que a Assembleia da República pode, como foi prometido pela maioria dos partidos, modificar o artigo do Código Penal que criminalizava a interrupção da gravidez a não ser em circunstâncias excepcionais. Por isso, o dia seguinte à escolha dos portugueses é também o dia em que os eleitores devolvem aos seus representantes o direito e o dever de legislar olhando para o futuro e tendo em conta os sinais saídos da campanha. Na verdade é bom estar consciente que os problemas não acabam no momento em que for revisto o famoso artigo do Código Penal. Podem acabar as investigações e os julgamentos, mas não desaparece o país e o povo que, tendo até agora uma lei idêntica à espanhola, aplicavam-na de forma bem distinta. A primeira questão de que se deveriam ocupar os legisladores é, depois de alterado o artigo do Código Penal, de tirar partido da nova realidade para que o número de abortos, agora legais, não aumente, antes diminua. A experiência de outros países mostra que se pode evoluir em direcções diferentes e isso tem muito a ver, por exemplo, com a prevalência de problemas como a gravidez adolescente ou o défice de informação sobre planeamento familiar tanto nos serviços de saúde ou entre as comunidades pior integradas. A experiência de países que têm lidado com situações mais complexas indica que estes problemas não se resolvem apenas nas escolas ou no consultório médico, antes promovendo uma cultura de responsabilidade nas relações de onde possa resultar uma gravidez. Estude-se, neste domínio, o exemplo inglês. A segunda questão que a lei ou a sua regulamentação deveriam prever é a conveniência da interrupção voluntária da gravidez poder ser antecedida por uma consulta de aconselhamento. Por incrível que pareça, há parteiras clandestinas que já o faziam, mesmo podendo perder nessa conversa uma cliente. Práticas deste tipo são regra em muitos países europeus. A terceira questão que não deixará de se colocar é a da objecção de consciência dos médicos. Em França, quando a lei foi introduzida, o tema gerou uma crise e quase levou à dissolução da respectiva Ordem. Ora num país onde os médicos têm de seguir um Código Deontológico que nem contempla as situações despenalizadas desde 1984, são de prever problemas na aplicação em concreto da nova legislação, sobretudo nos serviços públicos. Aqui aconselha-se prudência e persuasão, assim como a utilização do sector privado. A quarta questão remete para as sempre adiadas promessas de ter políticas que contrariem a tendência dos portugueses para terem cada vez menos filhos. Não há qualquer relação directa entre a liberdade dada à mulher para interromper uma gravidez e a necessidade que o país tem de que nasçam mais crianças, pois ninguém é responsável por carregar sozinho um peso que cabe a todos. Há, contudo, necessidade de, agora que desapareceu da agenda um tema que impedia a discussão de outros, tratar de melhorar as condições para uma maternidade e uma paternidade responsáveis e adaptadas às exigências da vida neste início do século XXI. Aí convinha olhar para, por exemplo, os países nórdicos"

(negrito meu)

63 comentários:

J.F disse...

NSQNU
E se a AR tivesse feito aprovar o que aqui hoje foi referendado?
E se o referendo fosse vinculativo com a vitória do SIM?
Também extinguia o ”chuvafriocaloreseilamaisoque”?

E se o PR vetasse a lei que deveria ter sido aprovada pela AR sem referendo?
E se o PR vetar a lei que possa ser aprovada depois da vitória do SIM neste referendo?
Prometia reanimar o “chuvafriocaloreseilamaisoque”?

Não peça que a "consciência" do PR se sobreponha à consciência de 2,5 milhões de portugueses que votaram SIM.

Reanime o seu “chuva” que muito, mas muito pode dar, não à “merda” deste país, mas a este país e todos os que no seu Blogue se habituaram a aprender alguma coisa…

Até já

Teresa Durães disse...

tenho pena.
sempre pensei que o mundo não queria ser salvo.
consigo gostava de conversar(escrever)

fique bem, então.

boa noite

Anónimo disse...

Como te entendo mulher!
Como te entendo!
Para nós, aplicadores do direito, isto

e nada mais que a morte!
Uma inglória morte!
Raios partam a política!
Sim, tens razão.
Não se invo9que mais jurisprudência ou doutrina, ... apenas política e interesses.
Sim, estamos num país a saque, falido, mais que de mais que de merda!
Onde vamos chegar não sei.
Compreendo-te.
Aceito.
Peço-te que quando criares um novo me avises.
és muito, mas mais que muito mais importante que qualquer merda de referendo manipulado.
Sabes que estou contigo.
Até sempre.

Anónimo disse...

MAR:
p.q.p. a política!
Ao contrário do Manel, acho que chegou a hora de aplicarmos o direito puro e duro!

Podes ir.
Sei que haverás de aparecer em qualquer lado.

Se não te custar muito, diz-me.

E não tenhas compaixão!

Anónimo disse...

Menina:
de hoje em dinte, esqueça a hermenêutica, a ratio legis, a vontade do legislador.
Aplique o direito,. melhor, a lei, pura e dura.
Que se f.... esta gente.

haverei de a descobrir.

Anónimo disse...

têm toda a razão os comentadores anteriores.
Nesta merda despe país em que os nossos pais com grande sacrificio nos tiveram, e criaram, chegamos agora ao ponto de já não haver direito, nem justiça.
Só manipulação e mentira. Só manobras POLÍTICAS do mais reles.
E ainda nos obrigam a pagá-las!

Anónimo disse...

Não se canse.
Não se martirize.
Que se lixe a justiça.
Entre no jogo destes merdas e dê-lhes a volta porque são tão merdas que não valem nada e facilmente lhes ganhamos.

Até sempre.

Anónimo disse...

NSQNU
Atrevo-me a transcrever na integra o ultimo paragrafo do J.F.

"Reanime o seu “chuva” que muito, mas muito pode dar, não à “merda” deste país, mas a este país e todos os que no seu Blogue se habituaram a aprender alguma coisa…"

Sim, desde que encontrei seu blog tenho estado muito mais desperta, interessada em pesquisar assuntos que me eram totalmente alheios.Tornou-se um ponto de referência em conversas, principalmente com meu filho mais velho, adolescente que precisa de estimulo e referências POSITIVAS para o seu crescimento "sáudavel".

NSQNU é livre de fazer com seu blog o que vem entender, mas ...fique:)

Se realmente for, fica aqui o meu endereço "fersoares@gmail.com" caso tenha realmente aceite o convite para as framboesas.:))))
Um abraço enorme, respire fundo, berre, grite, parta alguns pratos e volte... e até já.

Anónimo disse...

"bem entender" e "não vem":)))

Anónimo disse...

Ganhou o Sócrates.
Perdeu um país que já não tinha rumo.
E agora ainda acaba este blog

Estou triste.

segurademim disse...

... um beijo grande para ti

desejo-te uma boa semana

Anónimo disse...

Não fiques assim ...ele, o Sócrates (também se vai embora) vai ter uma surpresa, tens de ter um pouco de paciência. Quando chegarmos lá, mesmo depois das cambalhotas que estão para vir, o PS só vai ter uma opção, arranjar um líder Socialista. Estás a querer transformar o tempo, e acho que não era razão para bateres com a porta. Mesmo assim deixo aqui a minha tristeza com as tuas palavras:
"
Hoje

Hoje está frio.
O sol cinzento de prata transformou-se em lua muito brilhante.
Paisagem, ou estranha canção dos contrários?"
Adeus ...se é que existe um olá.

Francis disse...

País de merda, M? Chegamos a essa conclusão graças ao Referendo? Se te demitisses da tua actividade blogustica por causa deste país, então nem o terias começado.
Se esta tua vontade de comunicar estiver em ti, voltarás.
Um beijo grande!

BR disse...

Hoje: chuva frio e sei bem que nada mais.

Abraço muito grande,
BR

Barão da Tróia II disse...

Fico triste com este fim, nas é a vontade do dono, boa semana

Anónimo disse...

óóóóhhhhhhhhhh!!!
Não pode ser!
Deixe-se dessas coisas.

Toca a escrever!

Anónimo disse...

Todos têm direito à sua opinião... tu, eu ele, todos...

Feliz Dia dos Namorados.
Namora muito...
;-)

Beijinhos

Cris disse...

Sem comentários!

Todos temos direito de escolha, até de matar os nossos blogs.

Fica bem, volta quando puderes, quiseres...

Beijinho, tudo de bom
Cris

Anónimo disse...

Isto é uma vergonha!
O Secretário-Geral do PS fez campanha, confundindo-se com o 1.º Ministro que o é, infelizmente; sem condições nenhumas fez promessas de regulamentação e execução; depois promessas de boas práticas, agora quer regulamentar a lei sozinho.
Mas o que é isto?
Este referendo foi nulo!
É extraordinário que se tenham instrumentalizado 10 milhões de portugueses e gasto 10 milhões de euros para este triste espectáculo.
Aprovem a m... da lei abortiva, abortem todos, mas não digam que isso saiu do referendo!

Anónimo disse...

14.02.2007, Rui Ramos, Público

"... os entusiastas do "sim" entretidos a celebrar o que alguns julgam ser a vitória póstuma de Afonso Costa, nem repararam que se o "sim" teve um milhão de votos a mais do que em 1998, o "não" também recolheu mais 200.000. E que conceito de "modernidade" e "progresso" autoriza a fazer dos concelhos mais rurais, envelhecidos e analfabetos do Sul - aqueles em que o "sim" teve os melhores resultados -, a vanguarda do "progresso" e da "modernidade"? Para perceber esta estranha mentalidade, teremos de recuar ao século XIX. As esquerdas em Portugal acreditaram sempre que a "modernidade" consistiria numa simples versão laicista da homogeneidade católica do Antigo Regime: onde antes todos eram "católicos", todos um dia seriam "homens de esquerda" (inclusive as mulheres...). Foi o que aprenderam com Auguste Comte. O "progresso" iria consistir no triunfo total do secularismo socialista, tal como a história antiga teria consistido na expansão da igreja cristã. As direitas seriam uma espécie de índios americanos, condenadas a desaparecer perante as caravanas e comboios da esquerda. Foi assim que Afonso Costa, em 1910, se convenceu de que podia acabar com o catolicismo em "duas gerações". O que aconteceu a seguir é conhecido. Mas, pelos vistos, houve quem não tivesse aprendido nada. As esquerdas portuguesas dão-nos as boas-vindas ao século XXI com as ideias do século XIX.Se algo define a "modernidade", não é o triunfo exclusivo desta ou daquela ideologia ou modo de vida, mas a institucionalização do pluralismo. O "não" de domingo não representa o Portugal antigo: é apenas a outra metade de um país fundamentalmente plural. Já houve quem, a propósito, lembrasse o mapa eleitoral de 1975. Mas há projecções geográficas mais antigas da diversidade política dos portugueses. A primeira que conheço é a do mapa do apoio das câmaras municipais ao Governo liberal de 1822: lá está, já muito nítida, a separação entre o Sul e o Norte. Assim como as esquerdas não têm o monopólio do Portugal "moderno e progressivo", também as direitas não possuem o exclusivo do Portugal "antigo e tradicional": a base sociocultural que sustenta as esquerdas políticas é tão antiga como a que sustenta as direitas. Ninguém, neste país, tem o privilégio do progresso e da democracia, ou das cidades e dos jovens. Por exemplo, nos distritos em que o "sim" ganhou, foi nos concelhos das capitais de distrito que o "não" obteve resultados acima da média: no Sul, o "não" é urbano. Isto quer dizer apenas que as cidades são, em cada área cultural, mais heterogéneas do que o campo envolvente.Em Identificação de Um País (1986), José Mattoso explicou como esta pluralidade estava inscrita no código genético de Portugal. Pouca gente, pelos vistos, percebeu a lição. O que a modernidade fez em Portugal foi dar dimensão política a velhas fronteiras culturais. É significativo que, tendo a sociedade portuguesa mudado tanto nos últimos quarenta anos, essas fronteiras tenham permanecido, independentemente das velhas civilizações rurais com que andaram associadas. Aqueles que aspiraram a governar Portugal longamente e mais ou menos em sossego souberam sempre que, além do país que estava com eles, havia outro país que precisavam de ter em conta. Até os republicanos, no fim, procuraram corrigir o seu terrorismo laicista, com António José de Almeida a impor o barrete cardinalício ao núncio papal. E Salazar, ao contrário do general Franco, nunca restaurou a monarquia e o catolicismo como religião de Estado.Este país e o seu futuro não pertencem ao "sim", nem ao "não". Não entrámos na modernidade no domingo passado. Estamos nela há duzentos anos. O tempo suficiente para percebermos que nunca teremos todos as mesmas opiniões. Tirem portanto as pêras postiças à Afonso Costa, e portem-se como gente grande."

sa.ra disse...

como diz a Teresa, tenho pena...

o mundo pode e deve ser salvo na medida da nossa própria salvação. é o que o que penso.
Aspirar mudar o mundo e desvalorizar a nossa própria mudança é desistir da tarefa individual em contribuir para uma mudança um-a-um.
Importa democratizar a democracia,aprender a humildade, aceitar e integrar os outros, até os que divergem de nós.
A maior derrota é fruto da incapacidade de aceitar.
Os maiores inimigos do "mundo melhor" estão dentro de nós: medo, frustração, arrogância, apego, ressentimento, raiva... etc.
Que mundo se pode mudar, mantendo o próprio minado, inflexível, tão cheio de certezas, tão receoso da liberdade?
Não afirmo que seja o caso... mas deixo as palavras de alguém que nunca desistiu de mudar o mundo... humildemente,
"Se alguma coisa se te opõe e te fere, deixa crescer. É que estás a ganhar raízes e a mudar. Abençoado ferimento que te faz parir de ti próprio."
Saint-Exupéry

Abraço
Espero que não desista do mundo! O mundo está dentro de nós!
A vida, a sua, também está nas suas mãos... o que lhe pertence também! É livre para matar o seu blogue... ou para mantê-lo vivo!
Pressinto a dor... desejo-lhe tudo de bom!

Anónimo disse...

Estou inteiramente de acordo. Penso que há covardia política e "deficit " de indignação social com a forma pela qual está sendo aceito o resultado do referendum. O governo e todos os que fizeram a campanha do "sim" foram desonestos com os portugueses. Desonestos porque escamotearam do debate o valor essencial em jogo no referendum que era o valor da vida do feto. Por outro lado, ficou clara, em todo o processo de encaminhamento do referendum, a infelicidade, para dizer o mínimo, do Tribunal Constitucional e da presidência da república que aceitaram submeter aos portugueses uma pergunta, aprovada no parlamento (!), desonesta e tendenciosa em sua essência e propósitos, porquanto não esclarecedora, para a consciência média dos portugueses, do valor essencial em jogo no "referendum", a vida do feto, - e, porquanto mistificadora perante os portugueses dessa questão essencial. Outro ponto a destacar tem a ver com a falácia do governo e simpatizantes do "sim" de que os portugueses fizeram uma manifestação clara e inequívoca a favor da despenalização da gravidez, até às dez semans, a pedido da mulher. De novo, nada mais desonesto e mistificador. Se o governo, na figura do primeiro-ministro, pretendia auscultar a opinião dos portugueses sobre a despenalização da interrupção da gravidez (eufemismo de despenalização do aborto) até às dez semanas, a pedido da mulher, como forma de legislar sobre o tema em consonância com os anseios da nação, os portugueses, no referendum, não deram o aval pretendido. Lamento a leitura que se faz dos resultados do referendum. Por outro lado, lamento que o primeiro ministro tenha dito que votar no "sim" era uma questão modernidade. Tenho pena da confusão mental do nosso primeiro ministro. Por último, é imperativo do Presdidente da República vetar a lei que venha do parlamento sobre a matéria da despenalização do aborto. Carlos Humberto Rodrigues da Silva - Advogado

Anónimo disse...

Alguns amigos sempre me vão deitando um olhar de gozo ante a minha licença de paternidade. Dizem eles, “então quando é que deixas de não fazer nenhum?”. Outros, mais bem intencionados, perguntam “então, tens trabalhado muito na tese?”. Entre fraldas de xixi, fraldas de coco, esterilização de biberões, fervuras de água, preparação do leite, aleitamento, arroto, regurgito, soluços, brincadeira, adivinhar o que o puto quer, cólicas, sono, não há tempo que resista a seja lá o que for… Vão, portanto, gozar com o raio que vos parta!!! :-)

Ide.
Todos.

Anónimo disse...

júlio cabaça
( A propósito da entendida incontinência de AJJ)

O comentário do PRESIDENTE do Governo Regional da MADEIRA é efectivamente verdadeiro e é o único politico que não tem medo com a rapaziada socrateniana pós-moderna que afinal de conta são uns malandrecos que nunca trabalharam.

Diz muito disparate.
Devia ir preso.
Mas ainda é dos poucos que conseguem falar verdade nos momentos cruciais. Sem medo.

Anónimo disse...

Continuando a novela, hoje Sócrates, no Expresso, passa a mão pelo pêlo de Cavaco

Anónimo disse...

No referendo de domingo, a maioria dos votantes decidiu que o Estado não pode manter a lei penal existente sem a pesar com a decisão livre da mulher. Decidiu por isso a legalização do aborto dentro das condições previstas na pergunta. Mas se a campanha serviu para alguma coisa, foi também porque àquelas condições se acrescentaram outras, implícitas: primeiro, o aborto legalizado não se faria em Portugal sem prévio aconselhamento médico, de carácter obrigatório; segundo, o serviço nacional da saúde deveria estar presente, para evitar a conversão do aborto num negócio de clínicas privadas; terceiro, mesmo sabendo que a legalização levaria ao aumento dos abortos, a alteração da lei não deveria impedir que, a longo prazo, o Estado continuasse empenhado em diminuir esse número.

Não sei se, nesta fase pós-referendo, o PS escolheu imitar a ambiguidade que tomou conta do PSD na campanha. Ou se, depois do discurso da moderação nos últimos meses, resolveu agora aderir aos eufemismos do Bloco, recusando qualquer influência sobre a decisão da mulher e refugiando-se em consultas "não directivas". As declarações de Alberto Martins rejeitando qualquer condicionamento à liberdade da mulher são um triste retrato dessa ambiguidade, como se um condicionamento pudesse ser visto como uma restrição e não existissem outros valores a ponderar. O que está agora em causa já não é a penalização do aborto - é a atitude do Estado perante uma realidade que suscita na sociedade fortes sentimentos de rejeição ética. Para muitos dos que votaram "sim", não é aceitável que o Estado assuma uma posição demissionária ou neutral. O mesmo Estado que tenta persuadir as pessoas para deixarem de fumar, não se divorciarem, fazerem dieta e desporto, esse mesmo Estado não terá uma palavra a dizer (de desincentivo) a quem decide fazer um aborto? Há aqui uma óbvia desordem de valo- res. O "não" e o "sim" acabaram. O mínimo que devemos pedir ao Estado, quando não lhe podemos pedir mais nada, é alguma coerência ética. O PS que pense bem.

Pedro Lomba, DN

mixtu disse...

eu vou tentar matar por ti...

yayaya

besitos e hasta pronto

Anónimo disse...

Menina:
São estas as prioridades do governo socialista de portugal, mal-disfarçadas. Veja, na vossa mídea:

O secretário-geral da Juventude Socialista (JS), Pedro Nuno Santos, esclareceu ontem que ainda "não há prazo definido" para a apresentação do anteprojecto tendo em vista a legalização do casamento entre homossexuais.

Numa breve declaração, Pedro Nuno Santos garantiu mesmo que o assunto "não faz parte das prioridades actuais" da JS. "Dissemos que íamos retomar o anteprojecto mas não decidimos quando e não é para agora", explicou, depois de uma reunião do Secretariado da JS que teve lugar ontem em Aveiro.

"Não queremos que seja no imediato ao referendo do aborto, até porque há um processo de regulamentação para acabar e não é prioridade nem faz sentido neste momento", acrescentou o deputado socialista. Cuidados que se prendem, explicou, com o desejo de a iniciativa "vir a ter sucesso".

Recorde-se que em Fevereiro do ano passado (quando a intenção do PS de realizar um referendo sobre o aborto tinha fracassado duas vezes nos meses anteriores), o líder da JS apresentou no Parlamento o ante-projecto de lei dos jovens socialistas. Mas, na altura, a iniciativa foi prontamente travada pela bancada parlamentar liderada por Alberto Martins. Razão: vinha aí o referendo sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, matéria em que o PS se empenhava fortemente (era mesmo uma promessa eleitoral) e não era altura de lançar novos temas fracturantes para cima da mesa. Meses depois, a moção de José Sócrates ao congresso do PS (em Novembro) era clara, e adiava ainda mais o assunto: novos temas fracturantes só depois de 2009, com nova legislatura.

Entretanto, outro ministro, o influente Pedro Silva Pereira (Presidência do Conselho de Ministros), declarava que "a preocupação do Governo está muito longe de ser dominada pela agenda de questões fracturantes". E ontem mesmo, em entrevista ao Expresso, e quando questionado sobre o casamento dos homossexuais ser regulado por lei, José Sócrates repetia a frase: "Não temos uma agenda de casos fracturantes. Nem estamos obcecados por casos fracturantes."

Na semana passada, nas Jornadas Parlamentares do PS, realizadas em Óbidos, Pedro Nuno Santos tinha ele próprio recolocado o assunto em cima da mesa, dizendo ao Jornal de Notícias que, passado o referendo, era altura de voltar ao "compromisso apresentado pela JS". "Achamos que Portugal tem de avançar nestas matérias".

Ontem, depois de reunida a direcção nacional dos jovens socialistas, o tema foi "oportunamente" (re)colocado na gaveta.

Em relação aos restantes partidos, o PCP é a favor, tal como o Bloco de Esquerda, que também tem um diploma preparado, mas só o apresentará quando estiverem reunidas condições para ser aprovado no Parlamento. Pedro Nuno não comentou a eventualidade de o Bloco entretanto voltar a colocar o assunto na ordem do dia.

Na reunião de Aveiro, o secretário-geral da JS evitou os jornalistas que o esperavam antes da reunião. As conclusões do encontro vieram num comunicado de duas páginas que reservava apenas quatro linhas para a questão do casamento dentro do mesmo sexo.

"Não estando ainda definidos calendários quanto à concretização dos restantes compromissos assumidos no passado", a JS afirma que "mantém o acompanhamento das temáticas da legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo", entre outros assuntos como o combate ao racismo e xenofobia e à discriminação em função do género.

Refira-se que o projecto da Juventude Socialista não prevê a adopção de crianças por casais homossexuais.

Reacções socialistas

Entre os socialistas mais velhos, o assunto não está definitivamente na linha da frente das preocupações. Um dos dirigentes do Secretariado Nacional do PS, José Lello, disse ontem ao Diário de Notícias que "ainda não há posição do partido relativamente a essa matéria. Trata-se, apenas, de uma decisão anunciada pela JS que o PS desconhece oficialmente. Também não é uma proposta eleitoral do PS, não existe, por isso, qualquer compromisso com o eleitorado, como aconteceu com a interrupção voluntária da gravidez. É uma proposta avulsa", atirou.

Já o porta-voz nacional dos socialistas, o deputado Vitalino Canas, falou ao DN exactamente no mesmo sentido. "A posição do Partido Socialista continua a ser a mesma de há uns meses atrás. O tema em causa não está no programa do PS. Igualmente, não constitui uma prioridade do Governo, nem do grupo parlamentar." Caso encerrado.


Juventude Socialista recua nos casamentos 'gay'


Júlio Almeida, Alfredo Mendes e Martim Silva, DN

Anónimo disse...

Pedro Araújo



Num ápice, os hospitais desataram todos a cobrar às instituições de ensino privadas até 60% do valor da propina dos alunos que recebem como estagiários. Num dos casos, o hospital resolveu cobrar um valor diário e exigir à universidade que pague a contratação de uma enfermeira para orientar estágios. O Despacho n.º 9826/2004, do ex-ministro Luís Filipe Pereira, isentou as instituições públicas do pagamento, mas até ao início deste ano só alguns hospitais tinham avançado com esta prática em relação aos privados.

"É discriminatório e inconstitucional", afirma Salvato Trigo, reitor da Universidade Fernando Pessoa. A instituição sempre pagou 60% do valor da propina, mas considera que o despacho de 2004 tornou a situação discriminatória. "Agora, parece-me exagerado que, por exemplo, o Hospital S. João queira que paguemos um valor diário e ainda a contratação de uma enfermeira. Os custos ficaram substancialmente maiores", explicou, em declarações ao JN.

Os estágios poderão ser encurtados ou as propinas aumentadas exponencialmente. Os "remédios" estão a ser estudados pela Associação Portuguesa de Ensino Superior Privado (APESP), que reuniu na última quarta-feira com o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), Mariano Gago. A APESP já tinha enviado cartas de protesto ao MCTES e ao ministro Correia de Campos. Contactados pelo JN, os ministérios envolvidos não comentaram o caso.

"Os grandes prejudicados neste processo, para variar, são os estudantes, que a meio do ano terão de começar a pagar uma propina superior. O insólito desta situação é que os hospitais estão carenciados destes profissionais", disse Miguel Copetto, secretário-executivo da APESP.

Metade dos alunos dos cursos de saúde pertencem a instituições de ensino privadas (cerca de 11 mil discentes).

Os hospitais Egas Moniz, S. Francisco Xavier e Santa Cruz, todos integrados no Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, elaboraram em Janeiro um modelo de protocolo para receber estagiários de instituições de ensino privadas. Na sua cláusula 6.ª, surgiu a novidade inesperada para as instituições de ensino que têm necessidade de enviar os seus estagiários para aqueles hospitais Metade do valor da propina paga pelo aluno terá de ser desembolsada pela instituição para entregar ao hospital.

Segundo Miguel Copetto, na prática, as instituições de ensino estão a receber dos seus alunos metade do que era suposto "Antigamente, pagava-se directamente ao formador, mas agora há quem se recuse ser orientador porque o hospital retém as verbas e não lhes dá qualquer compensação".

Mestrados encravados

A Associação Portuguesa de Ensino Superior Privado (APESP) levantou vários problemas ao ministro Mariano Gago, aquando da reunião da última quarta-feira, no Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. As universidades e institutos privados protestaram contra os "chumbos" aos seus cursos de mestrado. A Direcção-Geral do Ensino Superior (DGES) tem indeferido processos por falta de actividade reconhecida de formação e investigação, pese embora a lei condicione este critério a um sistema de acreditação, que por enquanto não existe. A DGES exige também acreditação pela Fundação de Ciência e Tecnologia. A APESP considera sem fundamento estes indeferimentos.

Outro lote de cursos encontra-se encravado - foram aprovados pela DGES, mas o ministro não deu o seu aval. "No público, basta haver uma aprovação interna dos cursos, mas no privado temos de passar por este processo moroso de aprovação", afirma Miguel Copetto.

Digam-me: alguém já sabe, no pós referendo o que constitucional e inconstitucional? Qual é o valor da Constituição da república portuguesa?

....
Que caos anedótico!!!

susemad disse...

Esperemos que seja apenas uma partida de Carnaval, pois não gostava de voltar aqui numa próxima e ver que tudo terminou. Que "boom"!!!
Até breve

Anónimo disse...

Não.
Não.
Não quero acreditar!
Isto é uma partida de Carnaval!

Não vá em Carnavais.
Mantenha-se firme.

naoseiquenome usar disse...

:)
A estes dois últimos comentários sinto-me na obrigação de responder:


Não!
Nunca fui em carnavais.
Nunca fui carneirista ou seguidista; o meu livre arbítrio e a minha auto-estima, determinam quando devo estar ou parar.


Por isso, o "chuva" acabou.

Anónimo disse...

SE SUBSISTISSEM DÚVIDAS QUANTO À "BONDADE"/2NECESSIDADE"/"VERDADE" DO REFERENDO, ESTE ARTIGO ELUCIDAR-NOS-IA A TODOS!

PS reforça maioria e Sócrates popularidade


Paula Sá - DE - 23.02.07
O dia 11 de Fevereiro, que deu a vitória ao "sim" no referendo sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez ditou o ritmo do Barómetro da Marktest para o DN e TSF do corrente mês. Os socialistas, que se bateram pela alteração ao Código Penal no que diz respeito ao aborto, conseguem reforçar a maioria absoluta, passando dos 43% nas intenções de voto obtidas no primeiro mês do ano para os 47%, mais dois pontos do que obtiveram nas legislativas de 2005. Curiosamente, é o eleitorado masculino o mais rendido ao partido de José Sócrates, por comparação com o feminino.

O secretário-geral dos socialistas e primeiro-ministro - que foi considerado pelos opinion makers como o grande vencedor do referendo, devido ao seu empenho na causa - consegue mesmo a proeza de duplicar a subida do PS no índice de popularidade dos líderes, ao arrecadar mais oito pontos percentuais (ver texto abaixo) na consideração dos portugueses auscultados.

Ao invés, o PSD, que não teve uma posição oficial neste combate político, embora o seu líder acabasse por fazer campanha pelo "não" à despenalização da IVG, desce um ponto percentual nas intenções de voto relativamente ao mês anterior, ao quedar-se nos 27%. Menos um ponto percentual do que o PSD conseguiu nas últimas legislativas.

O PS vai ainda "roubar" os restantes três pontos à força política que se bateu convictamente contra a despenalização do aborto, o CDS.

O partido de Ribeiro e Castro, que tinha vindo a subir inexplicavelmente nas intenções de voto desde o final do ano passado, atendendo às convulsões internas entre a direcção e o grupo parlamentar (afecto a Paulo Portas), sofre agora uma queda relevante, ao passar dos 8% para os 5%.

Neste caso, a descida poderá justificar-se pelo fenómeno de arrastamento do resultado da consulta popular e nunca por qualquer nova divisão interna. Tanto mais que Paulo Portas, que tem vindo a movimentar-se nos bastidores no sentido de avançar para a liderança do partido, também fez campanha, discreta é certo, pelo "não", tal como praticamente todo o restante CDS.

As forças políticas encostadas à esquerda, PCP e Bloco de Esquerda sofrem uma pequena oscilação. O primeiro ganha um ponto percentual (dos 9% para os 10%), o segundo desce esse mesmo ponto (dos 8% para os 7%).

O que quer dizer que o empenho de Jerónimo de Sousa na campanha da consulta popular não trouxe grandes dividendos ao PCP. O líder comunista sofre um tombo no índice de popularidade. No mês anterior encontrava-se no "limbo", ou seja, o saldo entre os que consideraram que a sua actuação era positiva e os que a consideravam negativa era zero. No presente Barómetro desce aos dois pontos negativos.

Pior resultado que o PCP apresentam os bloquistas, que também se envolveram na campanha. Os tempos de antena do BE foram os mais assertivos na defesa da despenalização a bem da dignidade das mulheres. O eleitorado não parece ter reconhecido este esforço e o BE desce um ponto percentual relativamente ao Barómetro de Janeiro.

Mas Francisco Louçã, que tem vindo a cair no índice de popularidade - em Janeiro descia três pontos no ranking de popularidade dos líderes e em Fevereiro volta a descer mais dois pontos -, ainda se mantém à tona, ou seja, num nível positivo de reconhecimento público.

Anónimo disse...

" Os artigos da nova lei do aborto foram aprovados, hoje, pelo PS e pela oposição de esquerda. As propostas apresentadas pelas três deputadas independentes da bancada socialista, Maria do Rosário Carneiro, Teresa Venda e Matilde Sousa Franco, assim como as dos outros partidos que propunham outras medidas foram chumbadas. (Ver notícia aqui.)

José Sócrates, após a vitória do "sim", no referendo, afirmou que Portugal seguiria «as melhores práticas» europeias (ver também aqui), no que se refere às práticas de aborto dos países em que este é legal. O primeiro ministro referiu ainda que a decisão da mulher não podia ser fruto do desespero, pressupondo-se, assim, uma lei que antes do aborto, equacionasse todas as outras alternativas, entre elas que obrigasse a ponderação e ao oferecimento de alternativas à prática daquele.

Em tempo de campanha, uma das políticas mais advogada foi a alemã, supondo-se, então, uma legislação apoiada, não só, mas também nesta. O modelo alemão, cuja prática do aborto é permitida até às 12 semanas, a pedido da mulher, sem obrigatoriedade de apresentação do motivo para a realização da intervenção requerida, obriga a consultas de aconselhamento obrigatório, onde são dados esclarecimentos médicos e sociais sobre as possibilidades e apoios para ter um filho e sobre os riscos da interrupção voluntária da gravidez (I.V.G.), a um período de ponderação obrigatória de três dias e o suporte das despesas do aborto (com condições especiais de acordo com os rendimentos) pela mulher que o pede. [Ver medidas alemãs de incentivo à maternidade aqui.]

O aconselhamento da lei alemã procura ser um "meio dissuasor da interrupção da gravidez", ao contrário da lei que se aprova em Portugal ("O referendo não foi realizado na Alemanha e não foi a lei alemã que foi a referendo", prosseguiu António Filipe, sustentando que seria contrário à vitória do "sim" e "claramente inconstitucional" se a lei permitisse "a coacção" ou a criação de obstáculos à decisão da mulher de abortar.).

Pode ler-se ainda no Diário Digital que «PS, PCP, BE e Verdes alteraram esta manhã o seu próprio projecto para incluir meia frase do PSD, estabelecendo que as mulheres serão informadas 'sobre as condições de apoio que o Estado pode dar à prossecução da gravidez e à maternidade'». E quais serão? O que vai fazer-se nas clínicas privadas, cujo lucro vem do aborto e não da ajuda médica, psicológica e social à mulher?
Na nova lei, ficaram de fora as alternativas de adopção e acolhimento familiar. Porquê?

Do lado da oposição pelo "não", deputados defendem «uma consulta obrigatória para 'informar a mulher sobre o que é a protecção da vida'» e advoga-se que «a nova lei deveria estabelecer que a consulta médica prévia à realizaç ão do aborto fosse 'no sentido de encorajar a mulher a não interromper a gravidez'».

Do lado da oposição, pelo "sim", vários deputados dizem-se enganados.

Estão abertas as portas do aborto livre, em Portugal.

mixtu disse...

eu continuo a tentra matar o ppl
yayaya

Francis disse...

Volta M...

naoseiquenome usar disse...

Meu querido Francis:
Eu estou por "aí", por "aqui".
Já reparaste bem no meu perfil? Vê lá...

Olha, para mim, és o "must" dos "mut's" em termos de humor inteligente.


Um grande, grande beijo!

E vai aparecendo, sim?

eu disse...

Seus grandes artolas, mas qual referendo qual carapuça.
Para quê?
A favor ou contra o aborto, toda a gente os faz: a ocasião faz o ladrão.

naoseiquenome usar disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Pois sim. Financia-se a morte de inocentes indefesos e quer-se pôr na rua indefesos sem condições, como no recente caso do HNSB.
Fantástico.
Também digo, autor(a): matai-vos uns aos outros..

mixtu disse...

neste caso foi aqui...
yaya

mixtu disse...

ou não...
yaya

naoseiquenome usar disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Matamo-nos uns aos outros diáriamente. Obrigada pelo alerta.

gate -Iran

naoseiquenome usar disse...

Voltei aqui.
Não posso deixar em branco este comentário publicado no Saude SA, pelo próprio autor do blog, o que eu considero uma calúnia, atento o facto de nas entrelinhas se ler que algum dia eu tenha feito comentários inultuosos ou que contendam com o bom nome de alguém. O bluff é do pior que existe no mundo. E posto ao serviço de alguém que de nada parecia precisar disso, muito, mas muito pior!
Trata-se de alguém supostamente idóneo, que não sabendo como manter audiências a partir de uma certa intelectualite de esquerda, ataca, por atacar.
Aqui fica:

xavier said...

Da NSQNU há vários que não foram publicados.

Tenho gravado todos os comentários que, pelas razões referidas, não são publicados.

Talvez um dia faça um ranking dos very best.
12:36 AM

naoseiquenome usar disse...

ADENDA ÀS 11:17de 14.06.2007:

O comentário em questão (referido acima) foi retirado.

Assim se vê ...

Ao menos pela manhã, prevaleceu o bom-senso!

Anónimo disse...

Agora o n.º de objectores parece não querer contribuir para dar execução ao diploma do governo.
Será que são objectores puros, ou apenas para a pública?

mixtu disse...

psiuuu
yayaya

mixtu disse...

boa noite...
yayay

mixtu disse...

50 comments
atão? era pastor

abraçocom umlagarto ao ombro :)

naoseiquenome usar disse...

:)))
Que delícia pastor verde!!!

mixtu disse...

felismina...
lê o 3º comment, feito com tempo e carinho :)
abrazo

naoseiquenome usar disse...

Passavam vinte minutos de dia 12. Era já dia 13. Julho. 1997.

(e passaram dez anos) .



Uma grávida de 30 anos, sem antes da gravidez ter qualquer antecedente, teve cólicas renais aos 5 meses de3 gestação. Começou a fazer dilatação.

Às 35 semanas foi "combinado" o nascimento.

A placenta estava envelhecida. A diltattção havia começado, inusitadamente aos 5 meses.

Nesse dia pelas 11 horas compareceu no hospital dos SNS. Fizeram-lhe tricotomia, vestiu-se de quarto de dormir, aguardou. Puseram-lhe ocitocitina e continuou a aguardar. Durante atrade passeou nos corredores sob a benéfica ameaça das srªs enfermeiras "a criança ainda nasce no corredor".

Não. Ainda não.

Quando as dores se tornaram insuportáveis, recolheu-se ao pedaço da enfermaria de um hospital cuja actividade encerraria em poucos dias (no dia da alta, aliás).

No momento pouco antes da verdade, o pai da criança, então a poucos dias dos 19 anos,( e ela de 30 ), viu as mãos mordidas, presssentiu sofrimento puro.

Pouco após encvontrava-se na sala de partos. Nunca antes fizera "preparação para o parto". No entanto, a sua forma físcia havia de proporcionar-lhe período expulsivo fácil.

Eis que nascia. Uma menina. De cordão umbilical apertado ao pescoço. Com o médico (interno então) a dizer: "tem circulares ao pescoço, é preciso agir rapidamente". E ... cortou-as.Na altura não ouviu a bebé chorar. Pouco depois berrava. IA 9-10. Aleluia.

Tudo estava de acordo com os deuses.

Foi cozida.

Cerzida, como disse o médico. ... Virgem de novo.

Conduzidas à enfermaria, a agora puérpera pensava: o ue vai ser de mim? E dela?

___

O tempo passou. Passam dez anos hoje.

Elas vieram para a capital.

A mãe um quadro superior; a filha uma aluna de excelente. Tudo com um inaudito sacrifício.







.

.

.



Que seja sempre assim, atrevo-me eu a dizer!!!!!



Parabéns ao rebento nascido aos 20' de dia 13/07/1997.

mixtu disse...

se fosse 14, era dia dos namorados
yayaya

naoseiquenome usar disse...

EIIII!
Tu és o máximo Mixtu, amigo virtual já de longa data! (isto de se ser vitual , grsss :) ).
Curiosamente, só hoje percebi, quando tiveram que apontar o n.º do meu Gabinete, com o fito de substituir uma lâmpada fundida, que, o referido Gabinete, é o Gabinte n.º 13 da Instituição.


Um beijo.

mixtu disse...

na praia»?
só "misterio"
yaya

abrazo

naoseiquenome usar disse...

Mixtu:
praia. melhor: mar.
Preciso vê-lo todos os dias. Porém, nenhuma paciência me assiste para permanecer no seu areal tipo "lagarto".
Beijo

mixtu disse...

de vacacione?

mixtu disse...

já tens nome para ti?

naoseiquenome usar disse...

Ora, ora caro pastor! Como andais?
Cá entre nós: posso ser a Felismina? :)
Um beijo.

O Profeta disse...

Uma cartola de papel
Guarda o sortilégio, a emoção
Um passo de mágica ao acaso
Às vezes solta luz ao coração

Bom domingo

Mágico beijo

sa.ra disse...

Vim deixar-te os meus votos de um Natal muito feliz, cheio de paz e amor e muita magia!

Que 2008 seja um ano extraordinário!

Beijos

Dias muito felizes

mixtu disse...

abrazo