domingo, fevereiro 04, 2007

Meu amor que não tenho
Deixa-me adormecer no fundo dos teus olhos!
Nessa imensa floresta
Onde cantam rouxinóis
A brisa é mansa
E fala de pinheirais e mar
Que atravesso
Nas asas das aves migratórias...
E os rios
Vales de lágrimas de todos os passados
Onde se quedaram sulcos meus
Podem ser fontes
Onde o amor
Venha beber...
Meu amor que não tenho
Nascente de amanhãs
No ocaso dos dias
Nos outonos da vida
Nos recomeços que não espero
Deixa-me descansar
Fronte pousada no teu peito
Onde tudo palpita e acontece;
É imenso o cansaço do tempo
Nos futuros de onde venho...
Meu amor de sempre
Tu, que nunca tive
Deixa-me adormecer no fundo dos teus olhos!...


De, melhor, enviado por, um ilustre desconhecido amigo: Manuel Tomás Gonçalves

5 comentários:

Anónimo disse...

Parabéns ao MTG e a si, pela divulgação.

Teresa Durães disse...

há dias que um amor assim sabia tão bem :)

obrigada pela mensagem. sei que a vida são ciclos; há realidades hoje que nas condições que são feitas mais valem nem acontecerem. a minha opinião e da minha avó. mas depois há outras realidades, dos vivos, que de tão brutais nos roubam os reflexos de sol da manhã.

cada vez compreendo menos porque tanta gente teima em estragar a vida aos outros quando esta já se encarrega de ser difícil. por um poderzinho, ou outro maior, seja qual for o seu tamanho.

boa noite para si e obrigada de novo

Anónimo disse...

Ai os amores impossíveis, menina....



Juízo.

Anónimo disse...

Doença do caraças. Se nunca se teve ou terá para quê insistir ou sequer sonhar? ... Estou como o outro:Juízo.

stela disse...

amores que nunca foram, o que podia ter sido... gostei muito, mas deixou-me uma certa nostalgia... ;)
bjs