terça-feira, novembro 07, 2006





Como o mundo afectivo pode ser fantástico...

Ou: COMO O MUNDO É PERVERSO!!!!


"A maldição de um acto perverso está justamente em que ele, por sua vez procriando, dê à luz a perversidade "

Schiller, Friedrich

9 comentários:

Teresa Durães disse...

A primeira fotografia em princípo nada tem de fantástica porque se o cão não é predador do gato, um gatinho bebé não é inimigo. São regras da natureza. Na natureza não costuma haver perversividade.

No Homem é diferente que é o caso da segunda. Não o Mundo.

Mesmo no Tsunami ou em catástrofes naturais que tantos ficam horrorizados com as mortes, por mais que nos doa particularmente são as regras da natureza. Nasce cresce reproduz e morre. Ou pelo menos nasce-morre.

O resto que o Homem faz extra é aberração. Uma bactéria maligna no universo. Quase sem excepção porque somos muitos e destruimos. Todos. Diariamente em tudo o que fazemos. A começar de manhã quando entramos no carro.

Boa noite

mfc disse...

Atenho-me só pela ternura da 1ª fotografia.
O outro mundo é abjecto.

Anónimo disse...

Credo , não traduzam tudo á letra. a segunda foto não passa duma pequena brincadeira. Nunca ninguem comeu um cachorro quente? só que apenas não é um cachorro mas parte dum porco que foi mecanicamenre triturado.

Cris disse...

Cães, cães, cães.... Adoro-os!!!!

Mas detesto pervesidade e isso só o homens são capazes!

bjos

Cris

Anónimo disse...

Quem sabe o que será da afectividade quando o "gatinho" crescer e arranhar o focinho do velho pastor alemão...
E já agora... Olá “nãoseiquenoneusar”
Obrigado pela visita e pelas opiniões que formulou, mas permita-me, utilizando o seu blog que hoje conheci e que prometo voltar a visitar, para lhe dizer algumas coisas.
Sou um iniciante na blogomania como lhe costumam chamar (espero não me tornar maníaco dos blogs, por muito importantes que se possam revelar na troca saudável de ideias e opiniões).
Arrisquei a “criação” de mais um Blog, quando em Outubro deste ano o Hospital em que trabalho há já 18 anos, hospital que ajudei a nascer e a manter vivo, apesar das sucessivas ameaças de extinção, se viu desta vez ameaçado de morte pela actual política de saúde deste Ministério.
Por considerar injusta esta ameaça, por considerar que muito, mas mesmo muito este hospital tem dado à população que cobre (120.000 habitantes) é que me “obrigou” a nele desabafar e a tentar dar a conhecer a quem tivesse o azar de me visitar, a minha opinião sobre a política que a pouco e pouco destrói, não só o “meu” hospital, mas os “hospitais” de todo o país. Sei que isto não é moda de Outubro mas de há já alguns anos atrás…e contra ela sempre expus, no local de trabalho e em grupo de amigos, a minha posição.
Mas vim aqui para lhe dizer que o termo “agradecimento” que utilizei, se refere obviamente (e sei que assim também o entendeu) não à compensação pecuniária pelo serviço prestado mas ao reconhecimento expresso pelo sentimento das palavras que ouvimos dos doentes. E deve saber que muitas das vezes nem a prescrição dum medicamento nem a prática dum acto médico ou cirúrgico é necessário ser realizado para que o doente se sinta “aliviado” das angústias que a sua doença lhes transmite. Isto também sempre esteve presente na minha prática clínica – a comunicabilidade como lhe chama. Saber entender o doente é difícil, às vezes, e por não termos a capacidade ou o tempo para os entendermos é que se usa e abusa da “medicina defensiva e concorrencial” que cada vez mais é adoptada pelos nossos profissionais de saúde… A isto eu ainda tenho resistido.
E tenho resistido porque nada me move na minha actividade pela compensação remuneratória (que reconheço ser superior à média dos licenciados da FP, mas também verdade deve ser dita, inferior à dos quadros médicos de muitas empresas privadas) ou pela “caça ao doente” já que desde a minha licenciatura (há 31 anos), sempre estive em exclusividade, mesmo na altura em que este regime de trabalho não existia como tal.
Erros (quem os não tem) tive muitos, uns por ser ignorante perante a nova situação que aparece, outros por incapacidade de dar resposta imediata, outros por pensar que estava a fazer o melhor pelo doente. Reconheci alguns de imediato, outros algum tempo depois e de certeza alguns ou muitos, ainda não reconheci. Mas perante eles sempre tento fazer o melhor para os corrigir não negando ao doente a vontade de o fazer.
È esta prática de mudança que defendo e não a mudança para a concorrência competitiva, do mal dizer para obter dividendos e clientela, da medicina defensiva e de consumismo do acto médico, da operação salvadora ou da medicação milagrosa, do “medo” da queixa do doente ou de um processo judicial.
Será a isto que chamam de corporativismo ?
Desculpe o espaço que lhe ocupei, mas foi mais um desabajo.
Até breve

Francis disse...

Ou então inverteste a ordem os comentários. Repara, na 1ª imagem, o cão lobo está a lamber o pequeno para ver se é comestível.
Na 2ª imagem, o fulano está a proteger o cãozinho do frio. Entre duas fatias de pão, eu sei, pode parecer impróprio. Ou então está mesmo fazendo um cahorro quente.
Afinal existem povos que consomem carne de cão.
Já nem sei o que digo. Vou tomar um café e volto já.
kiss, kiss :-)

Francis disse...

Errata: onde se lê "os comentários" deverá ler-se: "dos comentários". E agora, sim. Vou tomar café!

Anónimo disse...

Acho que só vamos perceber a praga que somos e perder esta arrogância imbecil, quando começar-mos a cair e a morrer como tordos.

Anónimo disse...

Eu só como cachorras...essas são as verdadeiras noites grátis , e não fui eu que as inventei...