domingo, novembro 12, 2006

John Nash

John Nash, esquizofrénico, génio da matemática, prémio Nobel da Economia em 1994, defendeu uma teoria dos jogos, assente no seguinte:

"O melhor resultado surgirá quando cada elemento do grupo fizer o que é melhor para si e para o grupo".


Assim, a visão oposta, de que cada jogador escolherá a estratégia que proporcione os melhores resultados para si, sem conluio e, sem atender ao bem estar da sociedade ou de qualquer outra parte, faz com que, por vezes, o equilíbrio de Nash, seja, também, conhecido como equilíbrio não cooperativo.

Pergunto:

Esta teoria (tendo embora por base os jogos), não poderia ser aplicada nos mais variados domínios da vida humana, para além da matemática, economia ou contabilidade, com grandes proveitos?

(Se calhar sou eu que estou a ficar esquizofrénica, mas lamentávelmente sem a "mente brilhante" de John Nash. Será?)


21 comentários:

Anónimo disse...

E não é aplicada?!
Quem pratica os jogos?
Tanto péssimismo. Tenha calma, apesar de algumas contrariedades o homem não é assim tão cruel. A ambição sempre existiu.

Luis Duverge disse...

O equilíbrio de Nash-Cournot falha se os comportamentos dos participantes nos jogos não forem
os expectáveis.
Por exemplo se um dos participantes achar que está bem como está.
Outra hipótese tem a ver com complexidade do jogo, ou das regras do jogo ...ou não podes reduzir
a vida a ...um jogo.
Outra situação que vai contra a teoria dos jogos e representa bem uma atitude humana, é a desconfiança
entre seres humanos, neste caso entre jogadores. Para isso os participantes tomaram atitudes pouco racionais
para subverter o objectivo da teoria dos jogos.

Em jeito de conclusão ...cada um joga o seu jogo ...mas há sempre alguém que quer jogar na vida dos outros.

Um beijo sem jogos.

Teresa Durães disse...

vi o filme, o único lugar onde conheço a teoria de Nash. Li o comentário de luis duverge, que deve perceber melhor destas coisas mas concordo inteiramente com ele (todos nós temos algo de esquizofrenico - em alguns a doença despoleta).

A do anónimo não acredito ahahahahah

Bom, sempre poderemos fazer terapia de grupo

boa noite!

Anónimo disse...

Só mentes perversas e de forma alguma "brilhantes", podem pensar na aplicabilidade da teoria de Nash ao comportamento humano.
Obrigar um determinado grupo a cumprir estratégias previamente definidas com o objectivo de individualmente ninguém do grupo poder obter resultados mais positivos mesmo que utilize estratégia(s) diferente(s), só de Maquiavel ou Hitler (com as devidas diferenças) para quem "os fins justificam os meios".
Mas há quem diga que a vida é um jogo, mas para mim não é.
Boa noite

Anónimo disse...

Já agora...
O comentário que fez ao que se passou no Congresso do PS, "valha-me Deus", será a aplicabilidade da teoria do equilíbrio de Nash?

naoseiquenome usar disse...

Olá J.F!
Era sim, irónicamente.

Anónimo disse...

Essa não é a teoria aplicada aos impostos?? Se sim, está visto que não resulta...
Sem mais divagações gostava de acrescentar que foi um dos melhores filmes que já vi, sem dúvida! Embora retrate a esquizofrenia de um modo um pouco excessivo.. Kiss

mfc disse...

Antes do resultado exige a cooperação donde a sinergia surge... daí que o resultado a todos serve... será?!

Anónimo disse...

Essas teorias são todas muito engraçadas, mas dúvido delas, por mais brilhantes que sejam as mentes, o factor imprevísivel do ser humano baralha sempre os dados.

Francis disse...

Não é aplicada? Claro que é! A teoria de Nash é a cartilha pela qual se regem os politicos portugueses!
beijitos!!!

Anónimo disse...

Tudo depende do objectivo a alcançar.
Vinda de si esta questão, é mesmo para "testar" as respostas, aiiii...
Num trabalho de equipa tem toda a aplicabilidade. Nenhum dos indivíduos do grupo, trabalha para si, mas para o gupo e o líder deve potenciar o máximo de cada um dos elementos com vista à melhor solução, cujos louros se repartem por todos. Não aceitar isto é negar a possibilidade de um saudável trabalho em equipa.
Com as necessárias adaptações aplica-se à afectividade.
Se vamos para a espera da competição, nada a fazer, é mesmo cada um por si.

Cris disse...

fiquei baralhada, a teoria, sim, era fantástico se fosse aplicada à sociedade humana. No entanto seria quase utopia, né? Perfeito? e se há coisas que não somos é perfeitos..... Mas viva a esquizofrenia!!!

Bjkas

Cris

Anónimo disse...

É curioso como quase todos os chamados esquizofrénicos (e digo chamados porque acredito que pouco se sabe do funcionamento da mente humana, ainda hoje) foram ou são muito inteligentes. Coincidência?

Anónimo disse...

Claro que pode e é.
não tem nada de perverso nem de absolutamente brilhante. è uma estratégia que funciona para as organizações, as quais são compostas por pessoas e para as pessoas singulares que querem obter objectivos comuns.

Anónimo disse...

A exequibilidade da teoria varia na proporção inversa do egoísmo Humano.

Anónimo disse...

A Antropologia explica que todos querem ganhar, logo...

naoseiquenome usar disse...

Sopraram-me ao "ouvido" :) por e-mail que esta teoria "é actualmente aplicada em vários ramos da ciência desde a politica até ,aos computadores passando pela biologia".
E eu acrescento que é aplicada em qualquer arte de gestão.
Não pode, como o J.F. supostamente percepcionou, ser vista numa perespectiva redutora do indivíduo, mas antes tem de ser encarada como potenciadora de possibilidades. Naturalmente que haverá sempre um líder e caberá a este em conjuntro com os seus colaboradores/parceiros, fazer com que os excessos de Montesquieu ou Hiteler (citados) jamais se verifiquem, pois TODOS têm espírito crítico e criativo, sendo certo que todos são diferentes. Quando se adopta este modelo, uma coisa é certa, a regra tem de assentar na lealdade, na refexão, na crítica, na criatividade, na confiança e na justiça.

vida de vidro disse...

Estive a ler os comentários e, depois de tanta discussão e de opiniões tão abalizadas, pouco tenho a acrescentar.
Digamos que, como teoria, parece boa para tudo o que envolva os interesses de um grupo. Mas provavelmente só nesse contexto. **

Anónimo disse...

Olá a todos…
Grandes contribuições para o desenvolvimento (ou não) da aplicabilidade desta teoria. Mas eu continuo a pensar que é limitativa da força individual do ser humano. Ela de facto pode ser aplicada no jogo mas no jogo em que as probabilidades se estudam, em que o objectivo final é derrotar o adversário que pode utilizar as mesmas ou idênticas estratégias, mas sempre com o mesmo objectivo (derrota/vitória). Foi e é frequentemente utilizada nas ciências matemáticas, (informática) e de investigação como diz nãoseiquenomeusar mas também na "ciência" da guerra, na religião fundamentalista,na política, o que a torna perigosa. Por ser limitativa, ditatorial e cega é que pode conduzir (quando aplicada) a descalabros como os que recentemente se vem presenciando (ver "guerra islâmica/força do mal" ou globalismo p.ex.).

antonior disse...

Alguém já disse aqui que há sempre alguém que quer jogar na vida dos outros.

Se seguires as indicações do comentário que coloco de seguida, entenderás com que propriedade isso está a suceder no meu blog.

antonior disse...

Boa tarde!
Ao contrário do que sempre fiz, este não é um comentário personalizado.
Resulta da necessidade de informar o facto de passar a moderar os comentários no meu blog e de sugerir a tua visita, para perceberes as razões porque isso sucede.
A visita pode revestir-se de carácter utilitário, porque para além, de revelar o “modus operandi” de alguns “mirones” que andam na blogosfera, também identifica algumas identidades associadas a esses comportamentos.

É indispensável a observação dos comentários no post “pedra” do passado dia 1 deste mês.

Deixo a minha amizade e carinho nos moldes em que costumo expressar, para o teu caso concreto ( ou seja, em português corrente, da língua profunda, beijos, para quem é de beijos, abraços para quem é de abraços! )

Até breve, e defende-te de “tretas” destas.