sábado, janeiro 06, 2007

À noite


Muitas vezes oiço a janela
e através dela o infinito

Muitas são as tuas confissões
e o derrame de pecados
Entre os originais
Passantes
Pedintes
Purpurinos

A janela aberta ao mundo
E eu profunda interna sedenta de tudo

Oiço a própria alegoria
a vontade de descobrir e buscar

Sair pelas nuvens e pelo nascer do sol


Visto de Janela


Da noite à madrugada...

3 comentários:

Anónimo disse...

são tão boas essas noites em que temos o tempo de de ouvir. Para mim cada vez mais escassas e ao mesmo tempo cada vez mais existentes.

Boa noite

Anónimo disse...

Solidão...
Cada vez mais nos sentimos sozinhos.

Um bom domingo.

Anónimo disse...

41? :)))))
À noite abrem-se-me emensas janelas, mas da janela real só espreito da primavera ao verão, aí tudo é possivel imaginar de olhos postos no céu ou na paisagem que consigo alcançar.